Algumas fontes das Constelações: Psicanálise (Freud); Psicologia Analítica (Jung); Psicodrama (Moreno), Terapia Familiar Sistêmica; Esculturas Familiares (Virginia Satir), de abordagem multigeracional – psicanalista; Hipnoterapia (Milton Erickson); Terapia Primal (Janov); Análise Transacional (Eric Berne) e a Terapia Provocadora (Farrelly). Filosofia: Teoria do Conhecimento e Fenomenologia. A compreensão é obtida por meio da renúncia, do abandono de intenções e medos e do assentimento à realidade, tal como se manifesta. (Vera Bassoi: COMUNICAÇÃO E PENSAMENTO SISTÊMICO: UM ESTUDO SOBRE “CONSTELAÇÕES FAMILIARES”: http://www.institutoverabassoi.com.br/index.php/publicacoes/13-dicertacao-de-mestrado-sobre-constelacoes-familiares).
Ao mostrar com clareza as causas mais profundas dos conflitos, as constelações ajudam os participantes a romperem com o ciclo de repetição, superando o trauma, liberando as vítimas de hoje, para que não se tornem os agressores do amanhã, e incluindo os agressores, pois se eles forem excluídos, o sistema não estará em paz e alguém irá resgatá-los. Ao respeitar o destino do agressor a vida dele ficará leve e seguirá em paz, em condições de fazer diferente. Mudando dessa forma seu destino, de modo a dar uma nova direção à vida dele. Amilton Plácido de Souza: http://www.cartaforense.com.br/conteudo/entrevistas/direito-sistemico-e-constelacao-familiar/16914
Essa prática filosófica desenvolve uma postura de vida que fortalece os indivíduos em seus relacionamentos, na medida em que estes respeitam as premissas contidas em três Leis básicas, que regem todos os relacionamentos humanos. São as Leis do Amor ou Leis da Vida, que atuam no âmbito pessoal e profissional, tanto que existem também Constelações Organizacionais ou Empresariais. Também alcançam o meio jurídico, através do Direito Sistêmico, utilizado nas conciliações judiciais, entre outros caminhos que se abrem na atualidade.
Colhem-se ainda resultados inspiradores na área da saúde, através do apoio à médicos, psicólogos, fisioterapeutas e outros profissionais, ao ampliar o olhar desses profissionais e seus clientes em relação aos caminhos da cura e compreensão da sua doença. […] Para a prática da Constelação, no que tange à forma como os representantes servem ao cliente, manifestando no corpo as memórias transgeracionais do seu sistema, Hellinger baseou-se na teoria dos campos morfogenéticos (apostila do Instituto Ipê Roxo: https://iperoxo.com/materiais-gratuitos/).
Assim, com todas as origens acima descrevemos brevemente as Leis sistêmicas:
1. Pertencimento:
pertencer à nossa Família é nossa necessidade básica. Vai além até mesmo da necessidade de sobreviver. Uma exclusão no sistema familiar gera desequilíbrio. Essa situação passa a ser vivida por um descendente, sem que necessariamente ele tenha conhecimento ou afinidade com o antepassado excluído. Repetir o comportamento do excluído é um ato de amor e lealdade sistêmica, cujo cumprimento caracteriza a “boa consciência”.
2. Hierarquia ou Ordem:
orienta-se pelo começo, pela antiguidade. O que vem antes tem, via de regra, precedência sobre o que vem depois.
3. Ordem do dar e do tomar (equilíbrio):
onde houver pessoas se relacionando, as trocas entre elas devem ser equilibradas. Hellinger diz que “o que dá e o que recebe conhecem a paz se o dar e o recebe(tomam) forem equivalentes” Essa lei só encontra uma exceção na relação entre pais e filhos, na qual pais somente dão e filhos apenas recebem (tomam).